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Ecografia Ginecológica


Dr Rui Artur Coimbra

Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra – Maternidade Dr Daniel de Matos


Relatório entregue de imediato à utente!

Em 1984 foi realizado o primeiro exame ecográfico por via endovaginal. A partir deste momento, houve um desenvolvimento extraordinário, quer em termos de qualidade de imagem quer em correlação com a patologia associada. A sua clara utilidade na vigilância e no tratamento de grande parte das doenças ginecológicas tornou-a num aliado indispensável.

A via endovaginal é sem dúvida a ideal para avaliação do útero, endométrio e ovários. Assim, apenas quando não é possível a via endovaginal, por exemplo a virgindade com hímen não complacente, é que se fará ecografia por via abdominal. Esta última além de perder acuidade diagnóstica em relação à endovaginal, exige a bexiga cheia. A endovaginal deverá ser realizada com a bexiga vazia.

Por não utilizar radiação ionizante, como na radiografia e na tomografia computadorizada (TAC), é um método inócuo e ideal para avaliar crianças, grávidas e mulheres em idade fértil.

Com a utente em posição ginecológica, a introdução suave da sonda na vagina e a sua manipulação cuidadosa não causam qualquer desconforto.

Entre muitos outros, permite diagnósticos como de malformação uterinas congénitas, miomas, pólipos (ex da imagem anexa), quistos simples e complexos dos ovários, rastreio ou suspeita de cancro ginecológico, estudo de esterilidade, etc.

Também no planeamento familiar, permite o seguimento e vigilância, por exemplo avaliação pré-colocação de dispositivo intra-uterino (DIU) e posterior vigilância(ex da imagem anexa de um DIU deslocado).

Actualmente a acuidade diagnóstica é muito elevada, permitindo o acompanhamento de várias patologias benignas, como os miomas, com total segurança e evitando cirurgias desnecessárias.